Jiu Jitsu Brésilien

GMI Rodrigo Prujansky detalha por que o Jiu-Jitsu é fondamental para o trabalho policial

Prujansky passe les détails du Jiu-Jitsu pour les policiers à Boca Raton, EUA. Foto: Pessoal Arquivo

Faixa-preta de Jiu-Jitsu há 18 ans, Rodrigo Prujansky (GB Botafogo) se apaixonou pela defesa pessoal desde o primeiro treininho, quando ainda era uma criança que sofria bullying. Hoje, o professeur de 38 ans et um instructeur requis entre comme forces policières, avec une expérience dans les cursos nos EUA, Israël et le Brésil – à Rio de Janeiro tão conturbado que conhecemos. Batemos um papo com ele, que detalhou lições bacanas sobre a arte de ensinar policiais, e explicou por que a arte suave é basic para salvar vidas durante operações de segurança.

GRACIEMAG : Como você começou un ensinar Jiu-Jitsu para policiais ?

RODRIGO PRUJANSKY : Comecei esse projeto de disseminação do Jiu-Jitsu assim que me apresentei num Batalhão de Polícia de Choque, en décembre 2013. Na unidade, no Rio, já existia um dojo, doado pelo Dedé Pederneiras e por meus amigos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, mas não estava sendo utilizado. Fiz o pedido ao comandante do Batalhão, à l’époque ou então coronel da PM Vidal, que entendeu as razões e permitiu a utilização do espaço para a prática do Jiu-Jitsu e da defesa pessoal. Pas d’initiation, organiser un agenda avec treinos de judô et Jiu-Jitsu. Depois disso, houve dois cursos no Batalhão, o Curso de Policiamento em Praças Desportivas eo Curso de Táticas de Patrulhamento Urbano e enxerguei muito potencial para eu colaborar. A partir daí, passei a ministrar aulas de defesa pessoal nos cursos de especialização do Choque e em diversas unidades da Polícia Militar do Rio.

Qual é o maior benefício do aprendizado do Jiu-Jitsu for forças de segurança? O lado physique ou mental ?

Comento isso quasi todos os dias quando estou ensinando Jiu-Jitsu. Um dos ensinamentos mais valiosos para todos que treinam de kimono, e acredito qu’isso vale mais ainda para os policiais, é o desenvolvimento do controle emocional. É esse o atributo eo benefício do Jiu-Jitsu que nos permite raciocinar sob pressão. Policiais no Brasil são verdadeiros heróis, pois vivem diariamente uma realidade de guerra, encarando bandidos armados com fuzis, metralhadoras e granadas, sem saber se voltarão para casa ao fim do dia. Somente a partir de um controle emocional que permita pensar com tranquilidade e acerto em momentos de perigo, pressão e cobrança, eles conseguem ter uma vida normal, e sobreviver na hora do perigo. Por isso a importância de um treinamento contínuo, de repetição de situações, e do Jiu-Jitsu, que ajuda a cabeça a trabalhar isso tudo.

Como anda o ensino defesa pessoal para oficiais nos EUA, comparé au Brésil ?

Já tive a oportunidade de ensinar tanto em Israel como nos EUA. A realidade dos EUA é completemente diferente do Brasil, eo comportamento dos criminosos também, o que acaba por reduzir a preocupação dos mesmos para essa realidade. Posso dizer que o ensino da defesa pessoal para a polícia americana, infelizmente, ainda não é dos melhores, mesmo que possuam todos os equipamentos, infra-estrutura e orçamento. O ensino de Jiu-Jitsu durante os cursos de formação ainda é muito fraco, e pelo que pude perceber, acabam por se apoiar nos equipamentos, em especial nas armas eletro-incapacitantes. Mas e se tais armas não funcionarem, ou não der tempo de usá-las ? O Jiu-Jitsu é un melhor opção no que se trata de controle de contato, portanto.

Em que boas escolas e corporações importantes você ensinou ?

Em 2016, tive a oportunidade de ministrar cursos para as unidades especiais do exército e da polícia de Israel. No Rio, como commentei, comecei no Batalhão de Choque em 2013, e ainda fui no Comando de Operações Especiais da PM. Mais récemment, pude ministrar treinamento para a polícia de Boyton Beach junto do meu professor Alexandre « Café » Dantas, em 2018, e este ano pude dar instrução para a polícia de Boca Raton, junto com os professors Sergio Costa e Fabiano Carvalho, da GB Boca Raton, que me convidaram. O resultado foi excelente, de onde surgiram mais convites para corporações de Morgate e até do Canadá.

Qual para você é a principal diferença entre ensinar policiais e praticantes recreativos ?

Primeiro quero pontuar que qualquer pessoa que abdique de uma vida normal para manter o bem estar do próximo merece todo nosso respeito, seja em que país for. Esses profissionais sacrificam suas próprias vidas, seu bem estar, em prol da segurança dos demais. E sinto a obrigação de reforçar que todas as forças de segurança possuem, em sua maioria, pessoas de bem, honestas e capacitadas, como tenho visto durante esses anos todos. Respondendo a pergunta, a diferença no ensino entre policiais e praticantes recreativos resident em diversos fatores. Há, por exemplo, a individualidade e velocidade de aprendizado que varia de praticante para praticante. Mas o principal é que os policiais entendem qu’a defesa pessoal pode definitivamente ser o fator que vai salvar sua vida ou a de um companheiro diante de uma ameaça iminente. Um outro aspecto menos percebido é que o Jiu-Jitsu evita excèsos e problemas de abuso de autoridade, pois a arte résoudre confusões de forma muito mais eficaz e suave.

Nosso GMI Rodrigo Prujansky em uma de suas concorridas aulas. Photo : Reproduction

Você foi da seleção brasileira de polo aquatique, certo ? Quais as semelhanças e diferenças do lutador para o atleta de alto rendimento ?

Olha, creio que todo atleta de alto rendimento possui no seu interior a vontade de vencer, aquela superação de tentar alcançar o seu melhor, dia após dia. Mas o lutador, acredito, é um ser humano diferente dos demais. Ele acorda, come, respira e pensa o tempo todo numa coisa : que é preciso estar pronto para o combate – a qualquer hora, em qualquer lugar. Um nadador, por exemplo, se alimenta de modo regrado porque isso será melhor para seu rendimento ; já o lutador precisa se alimentar bem para estar pronto para a luta, para o próximo desafio contra outro cara, daqui a alguns minutos. É outro nível. E posso dizer com propriedade pois me dediquei às piscinas por anos, tendo duas medalhas de prata em Pans. Mas é diferente – na natação, há uma raia de distância para o adversário, sem toque ou contato. No polo não, há de fato bons parallelos com os lutadores. Em vez de brigar contra o cronômetro, os jogadores precisam sobreviver num ambiente hostil como a água, e ainda brigar por espaços contra adversários, entre socos, cotoveladas, cabeçadas, chutes, agarrões e muitos caldos. É um verdadeiro coliseu aquático. Une porrada canta firme !

Pode ser pior que o UFC então…

Os caras são guerreiros, mas a grande diferença é que no polo aquático há um time jogando com você. Então é possível que um « gladiador » do mesmo time nade para auxiliá-lo quando você estiver em desvantagem, o que não ocorre nas artes marciais. O lutador sabe que ali, dentro do tatame, do ringue, de onde quer que ele esteja, existem somente ele eo adversário, e nada mais importa do que superá-lo, do que manter-se vivo. Ele sabe que não pode contar com o apoio de mais ninguem que não seja ele mesmo. Daí a necessidade de fazer do seu corpo o seu templo e da sua cabeça o seu porto seguro, ciente das suas forças e fraquezas. Par isso o lutador de Jiu-Jitsu e MMA deve acordar e sleep pensando somente nisso, em como superar suas fraquezas e alcançar novos limites. É uma vida de samouraï.

Parfait. Et quando você percebeu que viveria esta vida, Rodrigo ? Que faire du Jiu-Jitsu seu ganha-pão ?

Entrei no Jiu-Jitsu quando eu tinha 11 anos de idade, e la se vão 27 anos. A minha primeira aula foi de defesa pessoal, e durou a semana inteira. Eu sofria naquela época o que chamamos de bullying hoje, e reconheço que aquela semana foi na minha vida fondamentale. Aqueles pequenos e simples movimentos mudaram o meu rumo – pois alteraram para semper o meu modo de pensar e de me comportar. O Jiu-Jitsu me trouxe autoconfiança, disciplina, respeito e acima de tudo, autoconhecimento. Nos melhores e nos piores momentos da minha vida ele semper esteve presente. Então, avec 17 ans, ainda faixa-roxa, pus na minha cabeça que precisava tentar divulgar tudo aquilo que eu senti para todas as pessoas que eu viesse a conhecer.

Você hoje administra a GB Botafogo e outras escolas. Onde começou un ensinar?

Após ter uma oportunidade na academia onde treinava, na Gracie Ipanema do Marcelo Yogui, que tinha feras como Bruno Severiano, Helio Soneca, Leandro Slaib, Alexandre Café, Jair Sorriso e muitos outros, tive a certeza de que queria para semper ter aquela sensação que todo professeur tem ao ver o brilho nos olhos dos seus alunos. É um brilho que surge quando eles entendem a técnica, mas que não desaparece : dia após dia, enquanto eles vão melhorando em seus universos pessoais, o brilho só fica mais forte. O Jiu-Jitsu é muito mais que uma arte de defesa pessoal, ou uma arte marcial, é um verdadeiro estilo de vida. Hoje, tenho o prazer de diviser o tatame com a minha esposa Bruna, meu filho Enzo, meu irmão Felipe e também com meus sobrinhos, Ryckson e Felipinho! Não é à toa que estamos semper divulgando o Jiu-Jitsu para todos, pois essa é a nossa vida, e conhecemos de perto suas vantagens. Oss!

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