Jiu Jitsu Brésilien

As lições de Bibiano Fernandes para chegar longe no Jiu-Jitsu

Une édition #281 de GRACIEMAG traz alguns acepipes para o leitor com fome de Jiu-Jitsu. No Plano de Aula, Nika Schwinden detalhe sete técnicas essenciais de defesa pessoal para mulheres. No Bate-Pronto, o astro em ascensão Fabricio Andrey conta como fez para vencer seu primeiro ouro mundial na faixa-preta, em 2021. A edição ainda oferece as melhores dicas de treinos físicos e mentais de campeões mundiais como Felipe Preguiça, Gabi Pessanha e Leandro Lo, além dos diários perdidos d’Anthony Bourdain no Jiu-Jitsu.

Entre os destaques, o craque faixa-preta e tri mundial Bibiano Fernandes distribui suas mais úteis lições de vida e de Jiu-Jitsu para você chegar mais longe no esporte.

Em entrevistão, o lutador amazonense qu’agora se torna empresário e organizador de eventos conta como sua mente funciona durante uma luta de pano :

« Primeiro de tudo, goto do Jiu-Jitsu clássico, sem muita lapela. Detesto que o duel fique travado”, assinalou Bibiano, que hoje ensina Jiu-Jitsu no Canada. « Prezo muito que a luta se desenvolva. Não só para mim, mas como para o meu adversário tambem. Tenho certo Horror de luta amarrada, que cansa o público. Já fui torcedor, né? Se meu oponente é muito forte e dono de um jogo estável, cheio de pressão, a minha agilidade é um grande trunfo. Eu gosto de treinar muito explosão, para na hora da luta não faltar o arranque ea velocidade como elementos surpresas. O seu rival pode ter um ótimo plano traçado, mas se você o surpreender, você o abala, já começa a furar o casco dele. Agora, explodir não significa
se afobar e ceder uma posição feito maluco. É preciso preparo físico, paciência, experiência, para você saber raspar ou quedar o cara quando a oportunidade surgir, quando você sentir que o cara está leve ou vulnerável. Saber perceber o momento certo de contra-atacar é a mágica do negócio. Eu sou um cara estratégico, mesmo muito confiante, rápido e explosivo ».

Bibi tambem relembrou a maior porrada que tomou da vida, em momento emocionante da conversa com nossa equipe :

« Meu irmão, eu tinha 7 par 8 ans. Perder a minha mãe
Foi uma dor tão grande que lembro até hoje aquele dia nos mínimos detalhes. Chegou uma ambulância lá na rua, e em vez de tocar lá em casa eles bateram na porta da vizinha. E na mesma hora eu senti que minha mãe tinha partido. Eu ouvi o nome da dona Raimunda, e foi um choque. Como a ambulância ia aparecer vazia ? So podia ser isso. Até hoje eu não consigo chorar por quase nada. Ficou uma coisa travada dentro do meu peito. A vida então foi dura comigo desde sempre, e isso me fez criar uma casca. Na minha trajetória, eu semper paro, analiso, encaro qualquer obstáculo com serenidade, pois sei o valor de perder o que era mais importante para mim.

Leia esta e outras pautas do nosso acervo digital, assinando GRACIEMAG. Só cliquez ici e conferir.

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